Le Lion et l'Agnelle

C’est ce que j’aime en toi, ce qui m’attire …

Pouvoir te comprendre sans essayer d’analyser,

Quel privilège de contempler ta simplicité virginale

De simplement recevoir ce que tu m’offres

À ta manière toute originale,

Si gentiment, et courageusement,

Si tendrement et si généreusement

La porte,  tu l'as entrouverte

En réponse à un aveu

À peine chuchoté dans l’intimité

D’un boudoir de trafic virtuel,

D’une alcôve sans cloisons

Les murs n’ont pas d’oreilles

Dans le royaume du sommeil

Des rêves lucides empruntant leur essor

Des ailes caressantes de tes paroles

Réveillant tendrement ce cœur mort

D’avoir battu, trop vite, trop longtemps

Pour de mauvaises raisons.

La raison est souvent trompeuse

Elle se laisse emprisonner

Par les idées de vendeurs d’esclaves

Au meilleur acheteur

Mais l’amour pur et vrai

A seulement ses saisons,

Et nul besoin de se rendre,

De s’acheter ou de se vendre.

C’est lui seul qui rend la liberté

Qui ouvre toutes grandes les portes

De la servitude d’un peuple opprimé,

Fatigué du joug qu’ils ont eux-mêmes forgés,

Tendant leur cou fragile en abaissant le regard

Sous l’arrogance du maître de leur choix

Élu par peur de lever leurs yeux jusqu’au ciel

Pour accueillir humblement le message

Depuis longtemps proclamé.

Source éternelle d’unique vérité

Seul remède à la mourante humanité.

Toi, ma sœur, mon amie de toujours

Et mon amour renaissant en concert

Avec l’aube de chaque jour,

Tu l’as vue, cette chère liberté

Tu l’as goutée, elle guide ta vie,

Elle a rempli de mesure sage

L’infini qui nous est promis

Dans un avenir si présent

Dans ta belle âme sans frontières

Découverte et arpentée seulement

À la lumière des pas précédents

Sans besoin d’un regard furtif

Sur le chemin déjà parcouru

Dans le domaine des ombres

Nul besoin de se dérober

Quand le cœur pur est mis à nu

Sous le regard protecteur

De ton égal en réflexion

Sur la surface miroitante

De ta profondeur inaccessible

Aux navigateurs zélés étalant

Leur convoitise dans le creux

De leur marée basse où s’accumule

Un flux incessant d’écume inutile

Seuls les êtres équilibrés

Peuvent se permettre

De parcourir à leur gré

Le domaine des superlatifs

Sans pour cela admettre

La faiblesse de paraître extrêmes

Aux yeux des aveugles

Et de tomber dans le piège si tentant

D’une insipide médiocrité

Tout cela tu me l’as enseigné

Avec ta douceur, ta patience

Face à mon érudite ignorance

Tu as calmé ma fougue

Et mes élans passionnés

Ce lion que je crois être

Tu l’as dompté et lui donne à manger

Dans le creux de ta main entraînée

A bénir et à nourrir, toi enfant fidèle

De l’agneau de Dieu immolé

Toi, ma douce et gentille agnelle,

Bénis soient le reste de tes jours

Dans la paix, l’amour et la joie

Que Dieu dans sa grâce t’accordera.

Jean-Louis.

Mon Croissant de Lune

A Mírian

Tu es

le croissant de lune

Illuminant de paillettes dorées

Mes nuits blanches passées

À arpenter les dunes

De sable

Infranchissables

Jusqu’au courant libérateur

Menant au bas de l’équateur

Tu es

le parfum exquis,

Ma fleurs aux mille pétales

Que la brise fraîche de tes yeux

Exhale en paroles caressantes

Me guide hors du dédale,  

Et chasse la brume étouffante

De l’implacable et cruel oubli,

Tu es

 le miroir limpide

Qui se meut constamment

Dans la clarté lucide

De mon enchantement.

Jean-Louis.

A Rebelião das Massas. José Ortega y Gasset

(Interesante ponto de vista)
Se você concorda, compartilha
Senão,  compartilha também
Se não compartilha, você perde a chance de expressar sua voz, e como não represento o governo, não posso saber seus pensamentos. Jean-Louis. 

Extraido de Prólogo para Franceses

Sobre o direito.
(Achei muito interesante saber o que pensava um dos mais ilustres Filósofos europeos sobre o tema de direito cual nossa época é muito usado como se fosse nossa propriedade exclusiva sem nem compreender seu sentido próprio). The Blogger.

É de somenos importância que a esse espaço histórico comum, onde todos os povos do Ocidente se sentiam como em sua casa, corresponda um espaço físico que a geografia denomina Europa. O espaço histórico a que aludo mede-se pelo raio de efetiva e prolongada convivência - é um espaço social. Ora, convivência e sociedade são termos equivalentes. Sociedade é o que se produz automaticamente pelo simples fato da convivência. De sua essência e inelutavelmente esta segrega costumes, usos, línguas, direito, poder público. Um dos mais graves erros do pensamento "moderno", cujas salpicaduras ainda padecemos, tem sido confundir a sociedade com a associação, que é, aproximadamente, o contrário daquela. Uma sociedade não se constitui do acordo das vontades. Ao contrário, todo acordo de vontades pressupõe a existência de uma sociedade, de pessoas que convivem, e o acordo não pode consistir senão em precisar uma ou outra forma dessa convivência, dessa sociedade preexistente. A idéia da sociedade como reunião contratual, portanto jurídica, é o mais insensato ensaio que se fez de pôr o carro adiante dos bois. Porque o direito, a realidade "direito" - não as idéias sobre ele do filósofo, jurista ou demagogo - é, se me permitem a expressão barroca, secreção espontânea da sociedade e não pode ser outra coisa. Querer que o direito reja as relações entre seres que previamente não vivem em efetiva sociedade, parece-me - perdoe-se-me a insolência - ter uma idéia muito confusa do que é o direito. 

Não deve estranhar, por outra parte, a preponderância dessa opinião confusa e ridícula sobre o direito, porque uma das máximas desditas do tempo é que, ao toparem os povos do Ocidente com os terríveis conflitos públicos do presente, se encontraram aparelhados com instrumental arcaico e ineficiente de noções sobre o que é sociedade, coletividade, indivíduo, usos, lei, justiça, revolução, etc. Boa parte da inquietação atual provém da incongruência entre a perfeição de nossas idéias sobre os fenômenos físicos e o atraso escandaloso das "ciências morais". O ministro, o professor, o físico ilustre e o novelista soem ter dessas coisas conceitos dignos de um barbeiro suburbano. Não é perfeitamente natural que seja o barbeiro suburbano quem dê a tonalidade do tempo? (2)

A Rebelião das Massas. José Ortega y Gasset

Extraido do Prólogo para Franceses.

(Prezado leitor, você não precisa de um Doutorado em Linguística para deixar um pensamento seu expresando sua opinião, qualquer que seja). The Blogger.


Definimos a linguagem como o meio de que nos servimos para manifestar nossos pensamentos. Mas uma definição, se é verídica, é irônica, encerra tácitas reservas, e quando não a interpretamos assim, produz funestos resultados. Assim esta. O de menos é que a linguagem sirva também para ocultar nossos pensamentos, para mentir. A mentira seria impossível se o falar primário e normal não fosse sincero. A moeda falsa circula apoiada na verdadeira. No final das contas, o engano vem a ser um humilde parasita da ingenuidade.

Não; o mais perigoso daquela definição é o acréscimo otimista com que costumamos escutá-la. Porque ela mesma não nos assegura que mediante a linguagem possamos manifestar, com suficiente justeza, todos os nossos pensamentos. Não se arrisca a tanto, mas tampouco nos faz ver francamente a verdade estrita: que sendo ao homem impossível entender-se com seus semelhantes, estando condenado à radical solidão, esgota-se em esforços para chegar ao próximo. Desses esforços é a linguagem que consegue às vezes declarar com maior aproximação algumas das coisas que acontecem dentro de nós.
Apenas. Mas, habitualmente, não usamos estas reservas. Ao contrário, quando o homem se põe a falar, isto faz porq ue crê que vai poder dizer tudo que pensa. Pois bem, isso é o ilusório. A linguagem não dá para tanto. Diz, mais ou menos, uma parte do que pensamos e põe uma barreira infranqueável à transfusão do resto. Serve bastantemente para enunciados e provas matemáticas; já ao falar de física começa a ser equívoco e insuficiente. Porém quanto mais a conversação se ocupa de temas mais importantes que esses, mais humanos, mais "reais", tanto mais aumenta sua imprecisão, sua inépcia e seu
confusionismo. Dóceis ao prejuízo inveterado de que falando nos entendemos, dizemos e ouvimos com tão boa fé que acabamos muitas vezes por não nos entendermos, muito mais do que se, mudos, procurássemos adivinhar-nos.


Esquece-se demasiadamente que todo autêntico dizer não só diz algo, como diz alguém a alguém. Em todo dizer há um emissor e um receptor, os quais não são indiferentes ao significado das palavras. Este varia quando aquelas variam. Duo si idem dicunt non est idem. Todo vocábulo é ocasional (l). A linguagem é por essência diálogo, e todas as outras formas do falar destituem sua eficácia. Por isso eu creio que um livro só é bom na medida em que nos traz um diálogo latente, em que sentimos que o autor sabe imaginar concretamente seu leitor e este percebe como se dentre as linhas saísse u'a mão
ectoplástica que tateia sua pessoa, que quer acariciá-la - ou bem, mui cortesmente, dar-lhe um murro.

Le Passage du Temps

Le Passage du Temps

Poème original d'Ester 22/01/2011
Para ler o poema original da Ester em Português, clique aqui:

http://manifesto-interno.blogspot.com/

Au fil des années, des refrains enfantins,

La fraicheur des saisons, les chants d’oiseaux

Les sentiments épelés, les lueurs nocturnes diluées

De confessions furtives, maintes fois devinées...

Une trame d’énigmes, tendresses préssenties

Comme si la simplicité se dévoilait

Et que seul l’amour  exhibait sa lucidité

Penser ce que l’autre n’osait exprimer…

Combler le vide de silences,

Combien de mots murmurés

Saturaient le manque d’existence?

La pensée de paroles protégées

Éveille des rêves de chimères apprivoisées
Peut-on choisir un moment unique

Épanouissement du néant chaotique?

Et cependant, les secrets révélés

Dans un regard scellent leurs empreintes

C’est le passage du temps qui m’a réveillée…

Ester

Traduction du Portugais de Jean-Louis Mondon.

Through the Storms of Life with Jesus

Hope for the storms


Exclusive: Greg Laurie points out calamities sometimes come after obedience

Posted: January 22, 2011
By Greg Laurie

On Jan. 24, 1986, a significant archaeological discovery was made in a seaside village in Galilee: a first-century fishing boat. This ancient vessel, called The Jesus Boat, dates back to the time of Christ. No one knows for certain whether it was a boat Jesus and his disciples used, but certainly it is a boat that would have been similar. It is very simple, very primitive, and would have been a very frightening place to be during a storm.

So it is understandable that the disciples would have been terrified when they found themselves on the water in the middle of a storm. In fact, the disciples had followed Jesus right into the storm. Matthew's Gospel tells us, "Now when He [Jesus] got into a boat, His disciples followed Him. And suddenly a great tempest arose on the sea. ..." (Matthew 8:23–24)

Sometimes when storms come into our lives, when hardships come, we may think it is because we are doing something wrong. But notice these disciples were in the will of God. The storm came as they were obeying Jesus, not because they had disobeyed Him. And sometimes calamities will come because of your obedience, not your disobedience.

This reminds us that storms will come into our lives. The storm the disciples were facing way was a serious one – so serious in fact that these seasoned sailors began to fear for their lives. In the original Greek, the word that is used to describe this storm is also used to speak of an earthquake. So it was a megastorm. One translation from Mark's Gospel says the boat was filling with water, and they were in great danger. These were guys who knew how to navigate rough seas and knew how to use their equipment. And they were panicking. Meanwhile, Jesus was sound asleep in the lower part of the boat.

Does it ever seem to you as though God is asleep, that he is not paying attention? It can be rather disheartening when someone falls asleep when we need them. In the technical sense, Jesus, weary from a hard day's work, was asleep. But in the broader sense, God never sleeps. Psalm 121:4 says, "Behold, He who keeps Israel shall neither slumber nor sleep" (NKJV). God is always on watch, always on duty, always paying attention. Jesus was asleep because he rested confidently in the will of God the Father.

The disciples cried out to Jesus, "Lord, save us! We are perishing!" (Matthew 8:25). And that is what we need to do when we find ourselves in the midst of a storm. We are not going to offend or hurt God by crying out to him. Tell him how you are feeling. Sometimes I think we feel as though we need to sanitize all of our prayers. God wants to hear you speak from your heart. He wants honest prayer. Even Jesus, hanging on the cross, cried out, "My God, My God, why have You forsaken Me?"

You can be sure the disciples had tried everything possible to get out of the mess they were in. But after exhausting all their efforts, they knew Jesus was their only hope. Sometimes in life, God will allow us get to the end of our rope to come to the end of ourselves so that we will cry out to him. And when we cry out to him, he is always ready to answer. God says, "He shall call upon Me, and I will answer him; I will be with him in trouble; I will deliver him and honor him" (Psalm 94:15).

Although the shrieking of the storm did not wake Jesus, the cry of his disciples did. He heard their cries, and he responded by rebuking the storm. Suddenly everything calmed down. Matthew's Gospel tells us that it was "a great calm" (8:26).

God has his purposes in the storms of life. Maybe you are in a storm right now and have cried out for it to stop, but it hasn't. In fact, maybe it has gotten worse. You are wondering why God is allowing it. There are no easy answers to that question, but know this: where there are no trials in life, there will be no triumphs. It has been said the hammer shatters glass, but it forges steel. And often in the hardships of life, great things will come.

Many times when you go through difficulties in life, there are things you will learn and discover that you would not learn anywhere else. Psalm 23 is a well-loved passage of Scripture that opens with a pleasant scene: "The Lord is my shepherd; I shall not want. He makes me to lie down in green pastures; He leads me beside the still waters" (verses 1–2). It was written by a shepherd named David, who knew a little bit about sheep. But David continues, "Yea, though I walk through the valley of the shadow of death, I will fear no evil; for You are with me; Your rod and Your staff, they comfort me" (verse 4).

"Hold on," we say. "I signed up for green pastures and still waters – not for dark valleys. I don't do valleys." While there will be those times God will take us to green pastures and still waters, he will lead us into valleys as well. And it is through those valleys we learn important lessons, because fruit does not grow on mountaintops; it grows in valleys. And here is the secret of making it through the valleys of life, the storms of life: Know that you are not alone, and God will get you through whatever you are facing.

David said, "I will fear no evil; for You are with me" (Psalm 23:4). That is the hope. That is the promise: God is with you. And He is with you in your storms.

Psalm 46

By Jack Kelley from http://gracethrufaith.com

Posted in: Bread From Heaven

God is our refuge and strength, an ever-present help in trouble. Therefore we will not fear, though the earth give way and the mountains fall into the heart of the sea, though its waters roar and foam and the mountains quake with their surging.
There is a river whose streams make glad the city of God, the holy place where the Most High dwells. God is within her, she will not fall; God will help her at the break of day. Nations are in uproar, kingdoms fall; he lifts his voice, the earth melts.
The LORD Almighty is with us; the God of Jacob is our fortress. Come and see the works of the LORD, the desolations he has brought on the earth. He makes wars cease to the ends of the earth; he breaks the bow and shatters the spear, he burns the shields with fire. “Be still, and know that I am God; I will be exalted among the nations, I will be exalted in the earth.”
The LORD Almighty is with us; the God of Jacob is our fortress.

The first lines of this Psalm have always had a calming effect on me. They were among my first adult memory verses. Every time I face difficulty or uncertainty, they spring automatically into my mind and I am strengthened. It’s a promise God has made to us, the promise of a haven of peace in a world of turmoil.

The writer of Hebrews used a nautical analogy to bring the same point home. He wrote, “We have this hope as an anchor for the soul, firm and secure. It enters the inner sanctuary behind the curtain, where Jesus, who went before us, has entered on our behalf.” (Hebr.6:19-20) In the time before harbors could be dredged to accommodate large ships, sailors of these ships had to anchor outside the harbor and transfer passengers and goods to small boats to get them ashore. Because wind and currents would work to tear a ship loose from its moorings in open seas, there was always a danger that they’d find themselves cast adrift. To prevent this, they attached their anchors to long lines and then rowed them into the harbor where they set the anchor in calm waters unaffected by winds and currents. Though the waves rolled and the wind blew out where the ships were, the anchors remained firmly set beneath the quiet waters of the harbor, keeping the ship secure.

In Hebrews 6 the writer explains the security afforded to one who trusts solely in the Lord’s completed work on the cross. Using this nautical analogy, he pictures the anchor of our soul planted firmly in the Holy of Holies. Protected from the winds of controversy and the currents of deceit, our blessed hope is secure, anchored in the Throne Room of the Creator by our Lord Jesus, Who sprinkled His blood there on our behalf. Let the storms rage, let the waves crash. God is our refuge and strength, an ever-present help in trouble. The LORD Almighty is with us; the God of Jacob is our fortress. Hallelujah!

Le Voyage ~~~ FAZ DE CONTA

Para ler o poema original em Português  FAZ DE CONTA da autora Ester, clique o link seguinte: http://manifesto-interno.blogspot.com/search?updated-max=2011-01-04T06%3A40%3A00-08%3A00&max-results=3

Imagine que le passé enfante le présent
Que la voix et le sourire au fond du coeur

Demeurent une source inépuisable de tendresse,

Que le poème n’a pas rendu son âme

Dans la bifurcation du doute

Ou qu’il s'échappe dans les ruines de l’incertitude.

Imagine que la carte n’est pas déchirée,

Que le plaisir du partage est pendu

A des moulures de songes

Et ne gît pas dans des tombes sans écho,

Que la douleur s’exprime dans la musique oubliée
Et que le temps écoulé est un brouillard évaporé,

Que les battements du coeur restent constants

Et que l’enfance persiste pourtant

Même plongée sous le linceul des responsabilités.

Imagine que le rire et les larmes ne se connaissent pas,

Que la transparence n’est pas un miroir

Aux reflets de mots obscurs,

Que le sentiment est un voyage d’aller sans retour

Que la logique ne consiste pas en lettres ponctuées.

Imagine que les billets sont encore intacts

Et que les notes de musique continuent à s’égrener,

Que cette pensée non-conformiste et ingénue

Se nourrit de plénitude.

Que le silence devient métaphore et mot de passe

Pour tisser une nouvelle trame.

Imagine, mais sans feindre

Que nous serons heureux avec le peu familier

Et non avec le superflu hors-de-portée,

Que nous n’abandonnerons pas la chasse aux réponses

Que nos pieds fouleront à nouveau les lieux oubliés

De terre et de sable fin,

Que nous n’abriterons pas une indifférence pour les présages

Et que nous refuserons d’accepter la défaite.

Imagine que je ne tremblerai pas

Quand la porte s’ouvrira

Et que je verrai une main nommée Espérance

Faire un geste m’invitant à entrer.

Imagine …. un voyage sans fin.

Ester

(Traduit du Portugais par Jean-Louis)