Composto e publicado por Jean-Louis Mondon
Ser, Haber e Agir - Um Sonho de Marinheiro
Uma tarde bem protegida do vento e da chuva
À vontade no porto, desfrutando do seu ''Porto Importado”, (in English: "Southern Comfort" type of sweet whiskey).
A vela troca alegremente uma melodia abafada,
Entre mastro e cordame.
Seu veleiro ancorado na melancolia
Sonhando com um começo que restauraria a vida.
Um pouco de fôlego, uma simples respiração
Vai saber? Talvez um balé de baleias
Ou cachalotes para movimentar o barco e
Fazer balançar o marinheiro.
Não é pedir muito neste espaço vazio
Para encher o silêncio entre duas ondas.
Sedente de plenitude, rodeado de solidão
Nesta vida plena, toda selada
O porão entupido, o.ar condicionado,
O leme mergulhando no espaço reduzido
Na espera indefinida.
Mas não, como um calma de azeite, nada no horizonte
Só um voo sincronizado de pelicanos
batendo as suas asas com o ritmo
Que eu batia com a ponta do meu pé.
Este é talvez o eco das profundeza
Resposta em harmonia
A cada emoção do coração
Que surge na noite ou em algum chão
Esgueirando-se em crescendo
Até em nossos pensamentos
É aqui que se encontra a clave,
Seja em Fá, seja em Sol.
Sem nem mesmo ousar, o som velado de uma flauta
Desperta de seu sono uma ondina encantadora
“ Acorde, é hora de amanhecer.
Trombete um galo do mar. Existiria um tal anfíbio?"
Sim claro, mas você tem que ser bastante esperto
Para descobrir a pérola onde está escondida
Sob seu adorno moiré
Ela, sem querer, está a revelar seu poder disfarçado
E deixa escapar um som melodioso,
Uma brisa milagrosa,
Vento alísio abençoado por Deus
A flauta para de tocar.
Maravilhado com a aparição da sereia
Enquanto esperava ver aparecer uma baleia,
O marinheiro cambaleando,
Hesitando, tropeçando, agarra-se
Com todas as forças ao mastro dançante,
Igual a um balé descompassado.
De repente, surpresa!
Um vento em poupa vem inflar a vela
O casco geme sob a suavidade da avaria
E todas as juntas, entonam uma sinfonia inefável
O veleiro afasta-se e orienta-se para a harmonia.
O marinheiro, longe de analisar esta brisa salvadora,
Depois pergunta a ela: - “Diga-me, você está estranhamente ousada.”
“Mas não, tuda culpa minha, falando a verdade,
É de ter inflado a sua vela.
Agora cabe a você seguir sua estrela.
Afinal, foi você quem me acordou.
Com sua flauta e seu pé, não era isso o que você queria?
Vamos, velejador, você não deveria esconder o obvio.”
Mas acima de tudo não desista.
As suas palavras, acrescente seus passos.
E pare de rir, porque. depois de te ouvir, fiquei ousada, é preciso dizer.
Bom, agora, cabe a você agir.
Jean-Louis..
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