O evangelho sanguessuga e o aprendizado pela perda
Por Valmir Nascimento
Perda. Eis uma palavrinha escurraçada do vocabulário gospel-triunfalista desses dias. Ela foi banida aos porretes dos púlpitos e jogada para escanteio na vivência cristã, a fim de abrir espaço para expressões mais agradáveis e imponentes: bênção, vitória e prosperidade.
Assim, o evangelho (digo: marketing gospel) vai se tornando sanguessuga (Pv. 30.15), a gerar filhos Dá e Dá, preocupados somente com o lucro, mas nunca com a perda. Dá-me isso; dá-me aquilo e dá-me aquilo outro.
E isso é um problema sério. Cristãos formados com os olhos voltados para o ganho financeiro/material mantém a fé inabalável somente até a primeira adversidade. Quando o vento bate à porta eles logo devolvem suas credenciais e voltam de onde saíram: o mundo.
A Bíblia deixa evidente a importância de os discípulos de Cristo estarem preparados para a perda. Paulo revela essa verdade ao escrever:
“Mas o que era para mim era ganho reputei-o perda por Cristo; e, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”. [Fp. 3.7,8]
Nancy Pearcey afirma que “quer o sofrimento seja físico, quer seja psicológico, o método que Deus usa para vermos em que estamos fundamentando nossas vidas é a perda. Quando perdemos a saúde, ou a família, ou o trabalho, ou a reputação, e a vida desmorona e nos sentimos perdidos e vazios, é quando percebemos o quanto nosso senso de propósito e identidade estava de fato ligado a essas coisas. É por isso que temos estar dispostos a permitir que Ele tire essas coisas de nós. Temos de estar ‘dispostos a morrer’”.
Assim como o soldado não deseja a guerra, o cristão não deseja a perda. Entretanto, da mesma forma que ele se prepara continuamente para a batalha, assim devemos nos preparar para os momentos de dificuldades. Afinal, ela tem muito a nos ensinar sobre nossa vida com Cristo.
O apóstolo Paulo aprendeu que a perda mostra que a nossa capacidade não vale nada (Fp. 3.3-6). Moisés viu que a perda proporciona experiência com Deus, depois de perder o conforto do palácio de Faraó e ir para o deserto. José aprendeu que a perda prova a nossa fé, ao manter-se inabalável mesmo em meio a várias adversidades. E, por fim, com Davi aprendemos que a perda revigora a nossa fé.
Pense nisto!
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Assim, o evangelho (digo: marketing gospel) vai se tornando sanguessuga (Pv. 30.15), a gerar filhos Dá e Dá, preocupados somente com o lucro, mas nunca com a perda. Dá-me isso; dá-me aquilo e dá-me aquilo outro.
E isso é um problema sério. Cristãos formados com os olhos voltados para o ganho financeiro/material mantém a fé inabalável somente até a primeira adversidade. Quando o vento bate à porta eles logo devolvem suas credenciais e voltam de onde saíram: o mundo.
A Bíblia deixa evidente a importância de os discípulos de Cristo estarem preparados para a perda. Paulo revela essa verdade ao escrever:
“Mas o que era para mim era ganho reputei-o perda por Cristo; e, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”. [Fp. 3.7,8]
Nancy Pearcey afirma que “quer o sofrimento seja físico, quer seja psicológico, o método que Deus usa para vermos em que estamos fundamentando nossas vidas é a perda. Quando perdemos a saúde, ou a família, ou o trabalho, ou a reputação, e a vida desmorona e nos sentimos perdidos e vazios, é quando percebemos o quanto nosso senso de propósito e identidade estava de fato ligado a essas coisas. É por isso que temos estar dispostos a permitir que Ele tire essas coisas de nós. Temos de estar ‘dispostos a morrer’”.
Assim como o soldado não deseja a guerra, o cristão não deseja a perda. Entretanto, da mesma forma que ele se prepara continuamente para a batalha, assim devemos nos preparar para os momentos de dificuldades. Afinal, ela tem muito a nos ensinar sobre nossa vida com Cristo.
O apóstolo Paulo aprendeu que a perda mostra que a nossa capacidade não vale nada (Fp. 3.3-6). Moisés viu que a perda proporciona experiência com Deus, depois de perder o conforto do palácio de Faraó e ir para o deserto. José aprendeu que a perda prova a nossa fé, ao manter-se inabalável mesmo em meio a várias adversidades. E, por fim, com Davi aprendemos que a perda revigora a nossa fé.
- a perda mostra que nossa capacidade não vale nada
- a perda prova nossa fé
- a perda proporciona experiência com Deus
- a perda revigora nossa fé
Pense nisto!
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Valmir Nascimento Milomen é Advogado Licenciado e Analista Judiciário Federal. É editor do excelente blog “E agora, Como Viveremos?” e agora colaborador do Púlpito Cristão
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