MAIS DO QUE OS PÉS
“Quando vocês vêm à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios?” Isaías 1.12
Deus estava decepcionado com seu povo. O motivo era que a vida religiosa deles era fingida, ou seja, para Deus não bastava pisar a sala principal do Templo, se o coração estava longe do Senhor. Mais do que pés pisando seus átrios, Deus queria corações consagrados.
Mas o pecado não aparecia claramente. Era camuflado pelas ofertas que continuamente eram trazidos a Deus. Eles nem se davam conta do quanto aquela fé “morna” era detestável para Deus. Agir daquela maneira era pior do que fechar as portas do Templo de uma vez por todas.
A fé “morna” dava aparência de santidade no Templo, agarrados a religiosidade, mas fora do Templo eram depravados no que faziam contra o próximo. Mais assustador é saber que eles insistiam nessa revolta que Deus detestava (Is.1.5). Dentro do Templo pareciam sinceros com suas ofertas (Is.1.11); fora dali eram as piores pessoas se alguém precisava de justiça (Is.1.21-23).
Nada é mais detestável do que ser falso religioso, pensando que agrada a Deus, que tem atenção de Deus, tem acesso a Deus, quando na verdade não tem (Lc.18.11,12).
Deus conhece o mais profundo pensamento, e sabe qual é a verdadeira intenção do coração (Is.1.15). Falsidade e religiosidade são tão intragáveis quanto água quando está se afogando.
Mas Deus tinha esperança de restaurar aquelas pessoas. A proposta de Deus era o arrependimento e mudança de atitude (Is.1.16,17). Assim como tinham escolhido pecar, podiam escolher se santificar (Is.1.18), com arrependimento sincero e obediência (Is.1.19,27).
Deus não tem prazer na morte de ninguém, mas nunca deixa de alertar que toda injustiça tem consequência. Deus quer que todos vivam (Ez.18.32).
O problema é que não há ser humano que nunca peque, e o melhor dos arrependimentos por si só, sempre será imperfeito. Somos pecadores, e nossa vontade de não pecar é fraca demais. Precisamos de Cristo para nos justificar e santificar. É só mediante Cristo que somos aceitos por Deus (Jo.14.6), e isso não depende de nós, e sim, do amor de Deus (Jo.3.16).
O amor de Deus, revelado em Cristo, garante perdão total. O amor de Deus é a razão definitiva para abandonar o pecado (Rm.6.12). O amor de Deus nos constrange a reagir, pois se Deus não poupou o seu próprio Filho, seria sábio ser indiferente ao amor de Deus? Seria sábio resistir e não se entregar ou não desejar o amor de Deus? Se o amor de Cristo é pouco para nos sensibilizar, nada mais será suficiente para nos transformar.
O amor de Deus é para todos. Jesus morreu e ressuscitou para libertar os escravos da culpa (Rm.8.1,2), e pela fé em Cristo, se tornassem filhos de Deus por adoção (Gl.3.26). Você já foi adotado por Deus?
Pr. Vilmar Paulichen
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